Terapia: sofrimento necessário?

Autores

  • Nazaré Costa

DOI:

https://doi.org/10.31505/rbtcc.v5i1.85

Palavras-chave:

terapia, sofrimento, fuga-esquiva, therapy, pain, escape-avoidance

Resumo

O cliente, ao solicitar ajuda terapêutica, está sob controle de contingências aversivas; logo, sua expectativa, ao emitir este comportamento de busca de auxílio, é a de encontrar alívio para o seu sofrimento. Entretanto, embora a terapia de fato defina, como um de seus objetivos, o alívio para o sofrimento do cliente, também é possível afirmar que este pode sentir, comoumefeito imediato da audiência não-punitiva por parte do terapeuta, a extinção dos comportamentos de fuga e esquiva emitidos pelo cliente em relação às suas dificuldades. A meta consiste em trazer, à consciência do cliente, os repertórios que estão sob controle aversivo. A partir da discussão de um caso clínico, o artigo se propõe sustentar a argumentação de que o processo terapêutico pode se constituir em umasituação aversiva para alguns clientes.

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Publicado

01/02/2003

Como Citar

Costa, N. (2003). Terapia: sofrimento necessário?. Revista Brasileira De Terapia Comportamental E Cognitiva, 5(1), 1–10. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v5i1.85

Edição

Seção

Pesquisas originais