A Especificação do Responder Contingente do Terapeuta na Psicoterapia Analítica Funcional
DOI:
https://doi.org/10.31505/rbtcc.v16i1.654Palavras-chave:
FAP, análise comportamental clínica, mecanismo de mudança clínica, psicoterapia analítica funcional (FAP)Resumo
O responder contingente do terapeuta aos comportamentos clinicamente relevantes (CRB) do cliente consiste no mecanismo de mudança clínica na Psicoterapia Analítica Funcional (FAP). Os procedimentos clínicos são resumidos em cinco regras para o terapeuta, que têm o objetivo de maximizar a frequência de ocorrência de CRBs. A interação lógica da FAP apresenta as cinco regras desdobradas em 12 passos, os quais descrevem as respostas do terapeuta e seus efeitos no comportamento do cliente. Apesar dos avanços no refinamento da descrição da FAP e da validação empírica de seu mecanismo de mudança clínica, a tarefa de especificar o responder contingente do terapeuta permanece inacabada. O objetivo deste artigo é apresentar a interação lógica e discuti-la propondo alternativas de operacionalização do responder contingente do terapeuta aos comportamentos clinicamente relevantes relacionados ao problema clínico. O método consistiu em examinar os passos da interação lógica da FAP para hipotetizar alternativas de ação para o terapeuta em resposta ao comportamento problema que ocorre na sessão. Quatro alternativas de resposta do terapeuta são listadas e exemplificadas com verbalizações extraídas de registros de interações terapeuta/cliente. Discutem-se os possíveis efeitos indesejáveis provocados pela descontinuidade do reforço ao comportamento problema e sugerem-se questões para estudos futurosDownloads
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