A Relação entre Dependência de Jogos Eletrônicos, Gêneros de Preferência e Comportamento Impulsivo

Autores

  • Alexandre Rimar-Cintra Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Comportamento do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0001-6217-1006
  • Fábio Leyser Gonçalves Departamento de Psicologia, Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista & Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Comportamento do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0003-1304-1963

DOI:

https://doi.org/10.31505/rbtcc.v26i1.1810

Palavras-chave:

Transtorno do Jogo, Transtorno do Jogo Pela Internet, Dependência de Jogos Eletrônicos, Desvalorização Pelo Atraso, Efeito de Domínio

Resumo

A dependência de jogos recebe crescente atenção no âmbito da saúde pública, mas carece de consenso quanto a sua definição, etiologia e prevalência. Esta pesquisa objetivou investigar a relação entre a dependência de jogos e os gêneros de preferência, as plataformas de preferência (console, computador), as modalidades (single-player, multiplayer) e o comportamento impulsivo. Participaram da pesquisa 100 indivíduos. Os dados foram coletados via questionário de hábitos de jogador, escala de dependência de jogos (IGDS9-SF) e tarefas de desvalorização pelo atraso (delay discounting) em domínio monetário e contextual. Os resultados indicam que a maior frequência de sintomas de dependência está associada à preferência pelo gênero RPG, a maiores níveis de comportamento impulsivo no domínio contextual, menor idade, maior tempo de jogo semanal e maior preferência pela modalidade single-player. Não foram identificadas diferenças entre plataformas. Conclui-se que o gênero, por si, não é uma boa variável preditora de dependência.

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Publicado

16/12/2024

Como Citar

Rimar-Cintra, A., & Leyser Gonçalves, F. (2024). A Relação entre Dependência de Jogos Eletrônicos, Gêneros de Preferência e Comportamento Impulsivo. Revista Brasileira De Terapia Comportamental E Cognitiva, 26(1), e241810. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v26i1.1810

Edição

Seção

Pesquisas originais