A prática e as implicações da análise funcional

Autores

  • Luc Vandenberghe

DOI:

https://doi.org/10.31505/rbtcc.v4i1.121

Palavras-chave:

Análise funcional, Epistemologia, Terapia comportamental, Functional analysis, Epistemology, Behavior therapy

Resumo

Este artigo explora o significado da análise funcional desde a situação típica da caixa de Skinner no laboratório animal operante até a situação clinica. Propõe uma reflexão sobre as múltiplas formas de fazer-se análise funcional e sobre as implicações paradigmáticas e práticas destas. A análise funcional como é praticada no seio da Análise Aplicada do Comportamento contemporânea traz, em si, as garantias metodológicas herdadas da Análise Experimental. A análise funcional praticada na Análise Clínica do Comportamento levou o mesmo raciocínio experimental um passo além dessas garantias, tomando a sério a consideração Skinneriana de que o sujeito controla tanto o comportamento do analista quanto o analista controla o do sujeito. Ambas as maneiras de fazer análise funcional são válidas, dependendo do propósito e do contexto da análise, se bem que a Análise Clínica nos confrontou de maneira mais aguda com as implicações epistemológicas da análise funcional: a cosmovisão contextualista, o axioma da primazia funcional e a natureza recursiva da análise.

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Publicado

01/02/2002

Como Citar

Vandenberghe, L. (2002). A prática e as implicações da análise funcional. Revista Brasileira De Terapia Comportamental E Cognitiva, 4(1), 35–45. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v4i1.121

Edição

Seção

Pesquisas originais