Uma análise das referências feitas por Skinner de 1930 a 1938

Autores

  • Maria Amalia Pie Abib Andery
  • Nilza Micheletto
  • Tereza Maria de Azevedo Pires Sério

DOI:

https://doi.org/10.31505/rbtcc.v4i1.120

Palavras-chave:

B. F. Skinner, Análise de referências, Sistema explicativo skinneriano, Reference analysis, Skinnerian explanatory system

Resumo

As referências feitas por um autor podem indicar os vínculos entre o conhecimento que está sendo produzido e os conhecimentos disponíveis que estão sendo discutidos, aceitos, ou recusados; ou podem ser registros daqueles vínculos que um autor precisou reconhecer publicamente de forma a ter seu trabalho aceito. As referências constantes das 35 publicações de B. F. Skinner, no período de 1930 a 1938, foram analisadas com o objetivo de avaliar a existência de um possível isolamento intelectual de Skinner nesse período. Foram identificadas 275 referências, envolvendo 151 títulos diferentes e, incluindo Skinner, 106 diferentes autores, sendo o próprio Skinner o autor mais referido (126 referências). Nas publicações em que Skinner faz relatos de estudos experimentais (19 publicações) a maior parte das referências são a seu próprio trabalho anterior. Conclui-se que, tendo em vista as peculiaridades metodológicas e conceituais de seu sistema em desenvolvimento, no período, Skinner precisou recorrer a seu próprio trabalho, razão do peso das referências a si mesmo.

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Publicado

01/02/2002

Como Citar

Andery, M. A. P. A., Micheletto, N., & Sério, T. M. de A. P. (2002). Uma análise das referências feitas por Skinner de 1930 a 1938. Revista Brasileira De Terapia Comportamental E Cognitiva, 4(1), 21–33. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v4i1.120

Edição

Seção

Pesquisas originais