O que se faz e o que se diz: auto-relatos emitidos por terapeutas comportamentais

Autores/as

  • Wilton de Oliveira
  • Vera Lúcia Adami Raposo do Amaral

DOI:

https://doi.org/10.31505/rbtcc.v11i1.396

Palabras clave:

Auto-relato, Terapia comportamental, Teoria analítico-comportamental

Resumen

A presente pesquisa teve o objetivo de verificar as relações entre os auto-relatos emitidos por três terapeutas comportamentais (com tempo de experiência distinto) sobre seus próprios comportamentos na interação com seus clientes e os respectivos comportamentos que de fato ocorreram. Nove sessões foram filmadas e transcritas integralmente. Selecionaram-se episódios em que os terapeutas emitiram comportamentos, dos quais foram formuladas questões para coletar os auto-relatos. Sete dias após a sessão aplicou-se o questionário; apenas na terceira sessão os terapeutas assistiram à filmagem antes da entrevista. As categorias de análise tiveram como base o operante verbal tato. A Terapeuta a: apresentou os índices mais elevados de distorções nos autorelatos, sendo seguida pela Terapeuta b: ambas apresentaram freqüências de desempenhos instáveis; a Terapeuta c: apresentou os menores índices de distorções e o desempenho mais estável e foi à única que afirmou não se lembrar do que fez na sessão. Os resultados corroboram a teoria analítico-comportamental: auto-relatos sobre o passado tendem a ser imprecisos.

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Publicado

2009-02-01

Cómo citar

Oliveira, W. de, & Amaral, V. L. A. R. do. (2009). O que se faz e o que se diz: auto-relatos emitidos por terapeutas comportamentais. Revista Brasileña De Terapia Comportamental Y Cognitiva, 11(1), 132–153. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v11i1.396

Número

Sección

Pesquisas originais