Controle de estímulos, modelagem do comportamento verbal e correspondência no "Otelo" de Shakespeare

Autores/as

  • Ana Karina Leme Arantes
  • Júlio César Coelho de Rose

DOI:

https://doi.org/10.31505/rbtcc.v11i1.384

Palabras clave:

Comportamento verbal, Mentira, Análise funcional, Peça teatral, Shakespeare.

Resumen

Pesquisadores de diversas áreas têm analisado obras literárias devido ao seu eminente conteúdo psicológico. Interpretações comportamentais de peças de ficção são raras, e quando analistas do comportamento estudam obras literárias, geralmente analisam o comportamento do autor/artista ou servem-se dessas obras para ilustrar fenômenos comportamentais. Ao recorrer à ficção como objeto de análise, leva-se em conta que os personagens ali descritos comportam-se, em última instância, obedecendo aos mesmos controles a que estariam expostas pessoas reais em condições naturais. Peças teatrais referem-se quase exclusivamente ao comportamento verbal de suas personagens, sendo pertinente analisar os controles sobre suas falas. Foram verificadas contingências que dão conta da relação funcional entre respostas verbais e estímulos controladores no encadeamento de comportamentos intraverbais de resolução de problemas, usando como objeto de estudo personagens da peça "Otelo" de Shakespeare. Procedeu-se a análise funcional de respostas verbais identificando instâncias de comportamento e verificando antecedentes e conseqüentes relevantes à emissão de determinadas respostas.

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Publicado

2009-02-01

Cómo citar

Arantes, A. K. L., & Rose, J. C. C. de. (2009). Controle de estímulos, modelagem do comportamento verbal e correspondência no "Otelo" de Shakespeare. Revista Brasileña De Terapia Comportamental Y Cognitiva, 11(1), 61–76. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v11i1.384

Número

Sección

Pesquisas originais