Tripofobia: um relato de caso do tratamento do medo de buracos

Autores

  • Roberta Maia Marcon PUC GO
  • Giovana Azevedo Reolon PUC GO

DOI:

https://doi.org/10.31505/rbtcc.v18i2.886

Palavras-chave:

tripofobia, operações de estímulos, terapia comportamental

Resumo

Os estudos sobre tripofobia (ou medo de buracos) são escassos até a presente data, sendo mais frequentemente discutida em textos informais, sites, redes sociais. O objetivo deste artigo foi apresentar o caso de uma jovem que se queixava experimentar fortes respostas fisiológicas como náusea, batimento cardíaco acelerado, na presença de estímulos compreendendo aglomerados de buracos, geralmente em superfícies orgânicas como a pele humana, além de comportamentos característicos de esquiva fóbica como tampar uma imagem contendo buracos com as mãos para evitar visualizá-la ou solicitar a outrem parar de relatar uma história a partir da qual começava a imaginar esses estímulos aversivos. O tratamento empregado, baseado na abordagem comportamental, foi compreendido por uma fase de avaliação inicial, realizada por meio de entrevista e automonitoramento, fase de tratamento baseada em psicoeducação, treino respiratório, hierarquia de estímulos, dessensibilização sistemática e por uma fase de acompanhamento (follow-up). Os resultados apontaram a eficácia das estratégias de intervenção para diminuição das respostas fisiológicas e aumento de comportamentos alternativos aos de esquiva como os comportamentos de enfrentamento.

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Publicado

24/11/2016

Como Citar

Marcon, R. M., & Reolon, G. A. (2016). Tripofobia: um relato de caso do tratamento do medo de buracos. Revista Brasileira De Terapia Comportamental E Cognitiva, 18(2), 100–111. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v18i2.886

Edição

Seção

Estudos de Caso