A correspondência não-verbal e verbal na ciência
uma discussão sobre integridade na pesquisa
DOI:
https://doi.org/10.31505/rbtcc.v22i1.1440Palavras-chave:
integridade na pesquisa, comportamento verbal, correspondência fazer-dizer, má conduta científicaResumo
Os tipos de fraude mais frequentemente observados no contexto científico envolvem a fabricação ou falsificação de dados e o plágio, práticas associadas ao comportamento verbal dos pesquisadores infratores. O objetivo deste estudo foi analisar e discutir alguns aspectos da honestidade e desonestidade científica em termos da literatura sobre correspondência entre fazer-dizer. Para tanto, evidências experimentais produzidas na área de correspondência verbal foram empregadas para interpretar alguns dados da literatura sobre fraude científica. De acordo com a análise, a fabricação ou falsificação de dados e plágio poderiam ser exemplos de tatos distorcidos, cujas ocorrências podem estar associadas, por exemplo, a práticas culturais que privilegiam a divulgação de resultados positivos ou que potencializam o valor reforçador de publicações científicas. Por outro lado, estratégias testadas experimentalmente na área de correspondência verbal, a exemplo do monitoramento e da checagem da acurácia do relato, podem contribuir para a honestidade no contexto científico.
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