A “consciência” como um suposto antídoto para a violência

Autores

  • Marcus Bentes de Carvalho-Neto
  • Ana Carolina Pereira Alves
  • Marcelo Quintino Galvão Baptista

DOI:

https://doi.org/10.31505/rbtcc.v9i1.144

Palavras-chave:

, violência, consciência, análise do comportamento, behaviorismo radical, coerção, violence, conscience, behavior analysis, radical behaviorism, coercion

Resumo

Skinner sistematicamente descreveu o mentalismo como um obstáculo para a resolução dos problemas humanos. Segundo ele, a adoção desse modelo explicativo acabaria por encobrir as variáveis críticas, acessíveis e manipuláveis, que estariam na base da produção e/ou manutenção dos problemas sociais, especialmente os comportamentais. O presente trabalho descreve um caso real no qual tal modelo explicativo mentalista foi usado por um Ministro da Justiça brasileiro como referencial para tentar compreender um fenômeno comportamental complexo (a violência), e de como a adoção desse modelo acabou por direcionar um tipo particular de política pública de intervenção (aumentar a conscientização da população). Discutem-se os conceitos de violência e de consciência a partir do instrumental teórico analítico-comportamental, contrastando diagnósticos e soluções indicadas por cada alternativa teórica.

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Publicado

01/02/2007

Como Citar

Carvalho-Neto, M. B. de, Alves, A. C. P., & Baptista, M. Q. G. (2007). A “consciência” como um suposto antídoto para a violência. Revista Brasileira De Terapia Comportamental E Cognitiva, 9(1), 27–44. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v9i1.144

Edição

Seção

Pesquisas originais