Revisão de estudos que empregaram intervenções afirmativas para LGBTQI+ sob uma perspectiva analítico-comportamental
DOI:
https://doi.org/10.31505/rbtcc.v22i1.1438Palavras-chave:
terapia afirmativa; LGBTQI ; análise do comportamento; contingências de reforçamentoResumo
A terapia afirmativa é voltada para a população LGBTQI+. O objetivo deste artigo foi rever, sob a perspectiva da Análise do Comportamento, estudos que empregaram a terapia afirmativa. Foram realizadas buscas nos portais CAPES, PubMed, LILACS, PsicINFO, SciELO e MEDLINE. Foram selecionados oito estudos de revisão e sete estudos empíricos. Verificou-se que os estudos se basearam em abordagens teóricas variadas, sendo que quatro alicerçaram-se no modelo cognitivo-comportamental. Todos os estudos empíricos avaliaram o autorrelato dos participantes e as principais intervenções consistiram em organizar um ambiente de terapia não punitivo e asseguraram que o terapeuta funcionasse como uma audiência reforçadora, procurando ajudar o indivíduo a identificar as contingências aversivas associadas com os comportamentos diferentes dos esperados para o seu sexo biológico, instrumentalizá-lo a modificar tais contingências, incentivá-lo a descrever seus pensamentos e estados afetivos associados à condição de pertencer à população LGBTQI+ e encorajá-lo a participar de grupos de apoio.
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