Quando o amor não é suficiente

O caso de amor terapêutico como um termo de nível intermediário na Psicoterapia Analítica Funcional

Autores

  • Amanda M. Muñoz-Martínez University Nevada, Reno
  • William C. Follette University Nevada, Reno

DOI:

https://doi.org/10.31505/rbtcc.v21i3.1417

Palavras-chave:

psicoterapia analítica funcional, amor terapêutico, processos explicativos, termos de nível intermediário, análise comportamental clínica

Resumo

A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) é uma abordagem terapêutica que promove as mudanças comportamentais dos clientes por meio da modificação das contingências de reforçamento, com a função de aumentar a probabilidade de acesso a metas valorosas dos clientes. Isso é feito por reforçamento diferencial de comportamentos dos clientes e treino de discriminação, no qual as melhorias comportamentais são modeladas e naturalmente reforçadas pelo terapeuta. À medida que as terapias evoluem e começam a ser disseminadas, geralmente seus princípios podem ser simplificados e a linguagem tornada mais atraente para aqueles que adotam as novas técnicas. Este artigo levanta duas questões de interesse que ocorreram quando a disseminação da FAP ganhou mais impulso. Embora noções de ciência básica por trás da FAP incluam conceitos como discriminação de estímulo, responder e reforçamento diferencial, estes termos elementares foram reformulados como consciência, coragem e amor. Este artigo foca em dois problemas que podem resultar do uso do termo “amor” como representante para o reforçamento diferencial e positivo. Primeiro, o “amor” é problemático porque o uso do termo traz consigo uma história cultural que pode ser confusa para terapeutas e clientes, criando riscos éticos. Segundo, “amor” como um termo representante para o reforço é inadequado porque não implica as complexidades de reforço diferencial, da modelagem, e da punição com reforçamento diferencial de outras respostas no contexto do ambiente clínico.

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Publicado

22/09/2020

Como Citar

Muñoz-Martínez, A. M., & Follette, W. C. (2020). Quando o amor não é suficiente: O caso de amor terapêutico como um termo de nível intermediário na Psicoterapia Analítica Funcional. Revista Brasileira De Terapia Comportamental E Cognitiva, 21(4), 451–466. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v21i3.1417

Edição

Seção

Tradução autorizada de artigo já publicado