Análise da relação entre práticas parentais e o autoconceito de pré-escolares.
DOI:
https://doi.org/10.31505/rbtcc.v13i1.429Palavras-chave:
Autoconceito, práticas parentais, comportamento verbalResumo
O objetivo deste estudo foi relacionar as práticas parentais com a formação do autoconceito em pré-escolares. Participaram deste estudo 55 crianças de ambos os sexos, de escolas municipais da cidade de Curitiba, Paraná, e seus pais. Utilizado-se o método correlacional de estudo, as crianças tiveram seu autoconceito avaliado por meio de um instrumento de medida previamente selecionado. As práticas parentais foram levantadas por meio da observação de duas atividades de jogo com a tríade familiar, gravadas em vídeo e áudio. As práticas parentais foram observadas e computadas por dois juízes cegos de acordo com as seguintes categorias: Interação Verbal de Instrução Positiva (IP), Interação Verbal de Instrução Coercitiva (IC), Interação Verbal Simples (VS), Interação Verbal Positiva (VP), Interação Verbal Coercitiva (VC), Interação Não verbal Positiva (NVP), Interação Não verbal Aversiva (NVA), Faz pela criança (FP) Pela análise estatística encontrou-se que crianças com autoconceito positivo possuem pais que emitem uma quantidade maior de comportamentos positivamente reforçadores. Da mesma forma, crianças que apresentaram autoconceito negativo têm pais emitindo mais comportamentos coercitivos e ensinam mais por meio de comportamentos regidos por regras, e desta forma não promovem em seus filhos a aprendizagem da discriminação das contingências. Alguns pontos levantados na discussão dizem respeito ao fato de que na amostra o autoconceito dos meninos apresentou-se melhor estabelecido do que os das meninas da mesma faixa etária, bem como é mais elevado o autoconceito de crianças com famílias completas. Para a análise do comportamento o autoconceito é adquirido na relação com o outro, é a partir da interação com ambiente externo que a criança aprende a discriminar seus estímulos internos, e desta forma é construído com referência nas próprias experiências mediadas pela comunidade verbal.Downloads
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