Pode o comportamento do ouvinte ser considerado verbal?

Autores

  • Liane Jorge de Souza Dahás
  • Paulo Roney Kilpp Goulart
  • Carlos Barbosa Alves de Souza

DOI:

https://doi.org/10.31505/rbtcc.v10i2.230

Palavras-chave:

Comportamento verbal, Comportamento de ouvinte, Análise conceitual, Verbal behavior, Listener behavior, Conceptual analysis

Resumo

O objetivo deste trabalho é demonstrar, a partir de uma análise da noção de “comportamento de ouvinte” na obra de Skinner, que afirmar que o comportamento do ouvinte não é verbal é incoerente com a própria definição de comportamento verbal do autor. Aos resultados dessa análise conceitual, seguem-se considerações sobre a complementação do tratamento do ouvinte feita por Skinner em 1989. Em seguida, são apresentadas outras propostas para o estudo do comportamento verbal, nas quais se avalia que o comportamento do ouvinte recebeu tratamento aparentemente mais coerente com sua relevância para o episódio verbal. A presente discussão visou a fomentar uma apropriação mais crítica da terminologia proposta por Skinner para o tratamento do comportamento verbal. Tal esforço se alicerça na percepção de que quaisquer incoerências no tratamento conceitual de um fenômeno fatalmente levarão a incoerências em todos os níveis do empreendimento científico relacionado com este fenômeno.

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Publicado

19/12/2008

Como Citar

Dahás, L. J. de S., Goulart, P. R. K., & Souza, C. B. A. de. (2008). Pode o comportamento do ouvinte ser considerado verbal?. Revista Brasileira De Terapia Comportamental E Cognitiva, 10(2), 281–291. https://doi.org/10.31505/rbtcc.v10i2.230

Edição

Seção

Pesquisas originais