Ensino por Múltiplos Exemplares: Revisão Sistemática de Estudos Experimentais
DOI:
https://doi.org/10.31505/rbtcc.v24i1.1507Palavras-chave:
ensino por múltiplos exemplares, nomeação bidirecional, interdependência entre repertórios verbaisResumo
Neste trabalho se realizou uma revisão sistemática de estudos experimentais que têm investigado o ensino por múltiplos exemplares (MEI) na indução de ‘nomeação bidirecional’ (BiN) e na promoção da ‘interdependência entre repertórios verbais’ (IRV), buscando identificar e analisar o perfil dos participantes, a estrutura dos testes e os repertórios testados, o objetivo e a estrutura do treino de MEI, e os resultados obtidos. Uma busca nas bases de dados Wiley, PUBMED, SciELO, Web of Science e Scopus, utilizando o termo ‘multiple exemplar’, resultou em 24 artigos selecionados para análise (12 dos quais empregaram MEI para induzir BiN e 12 para promover IRV). De forma geral, observou-se que: (1) os participantes foram principalmente crianças com desenvolvimento atípico; (2) a maioria das estruturas de teste para avaliar BiN utilizou um treino de emparelhamento ao modelo por identidade com tato do estímulo modelo pelo experimentador (IDMTS+tato) antes dos testes de ouvinte e falante, e para avaliar IRV pré e pós-testes dos repertórios treinados no MEI; e foram testados principalmente ‘nomeação unidirecional de falante’, mando e tato puro; (3) as estruturas de MEI mais utilizadas foram: a rotação de tentativas de IDMTS+tato, ouvinte, tatos puro e impuro (para BiN), e rotação de tentativas de mando e tato puro (para IRV); (4) os resultados foram positivos para o estabelecimento de IRV e ‘nomeação unidirecional de falante’. Discute-se que não foram realizados testes adequados de ‘nomeação bidirecional conjunta’ ou ‘nomeação bidirecional incidental’, sendo sugeridas pesquisas para superar esta limitação e avançar o conhecimento sobre a IRV. Palavras-chave: ensino por múltiplos exemplares; nomeação bidirecional; interdependência entre repertórios verbais.
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