Aspectos históricos da Terapia Analítico-comportamental a partir da contribuição de Skinner e Ferster
DOI:
https://doi.org/10.31505/rbtcc.v20i4.1129Palavras-chave:
terapia analítico-comportamental brasileira, Skinner, Ferster.Resumo
O presente artigo retomou dois conjuntos de trabalhos que discutiram a terapia durante a segunda metade do
século XX com o objetivo de demonstrar que alguns princípios fundamentais da prática do analista do
comportamento não foram abandonadas e estão presentes na prática clínica atual, principalmente na brasileira.
O primeiro conjunto refere-se a uma revisão das principais análises de B. F. Skinner sobre terapia ao longo de
sua obra; o segundo descreve os dois trabalhos de C. B. Ferster sobre a atuação em consultório. Os temas
discutidos pelos dois autores constituem elementos críticos para algumas práticas terapêuticas analíticocomportamentais
(TAC), em especial a terapia analítico-comportamental brasileira. Alguns dos temas ganham
importância particular por sua atualidade, enquanto outros se constituíram como ponto de partida para
desenvolvimentos atuais. Foi apresentado, também, um breve histórico da terapia comportamental como ela
foi descrita pela literatura estrangeira e como essa análise se relaciona com a história brasileira. A retomada
dos trabalhos permitiu demonstrar que alguns elementos ainda são presentes em propostas terapêuticas, em
especial a TAC, como construir uma explicação (em termos de contingências) para o comportamento do
cliente, ensiná-lo a observar o próprio comportamento, intervenção direta durante uma sessão, entre outras.
Foi possível, assim, demonstrar que alguns elementos das bases da Análise do Comportamento ainda são
presentes em propostas terapêuticas, em especial na TAC brasileira.
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